segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Amy Bittwer e a viagem pelos sete mares.



                                          O começo.


- Onde estou? Que lugar é esse onde me encaixo perfeitamente? Como se fosse um quebra-cabeça. Mas não sou uma peça qualquer... Sou como a peça chave, que faz esse mundo ter algum sentido. Não sei como nem porque vim parar aqui, só sei que esse é o único lugar onde me encaixo, onde faço o que gosto ao lado de pessoas que gostam de mim.
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  Tudo começou no último dia de aula, eu estava doidinha para voltar para casa. minha madrinha, Gracilene, iria chegar hoje e nos levar para um passeio empolgante em um cruzeiro. Tudo que eu queria era chegar mais cedo em casa, mas começou mal... Eu perdi o ônibus escolar porque sai mais tarde. E a culpa não foi minha de ter ido para a direção mais uma vez. A culpa foi da chata da Jully, ela é uma menina que acaba com a alegria de qualquer um. Mas era o último dia de aula e ela fez a pior coisa do mundo... Ela fez com que minha amiga Kate pagasse um micão. Ela jogou pasta de amendoim no banco onde a Kate iria sentar. Eu fiquei um pouco estresssada, mas depois ela pediu desculpas. A Kate como sempre aceitou... (Se eu fosse ela não aceitaria e batia nela ali mesmo). Mas continuando... Na aula, era para a Kate ler a redação, mas a Jully rasgou a redação da Kate. Continuei calada, mas na minha vez de ler a redação a Jully começou a atrapalhar e ali mesmo arrumamos briga. Ela começou me estressando, e eu só resolvi parar com isso. Levei um baita de um esporro... Mas era o último dia de aula, nem me preocupei. Já que eu tinha perdido o ônibus, resolvi ir corrrendo... Minha casa era á apenas algumas quadras dali. Corri por quadras e quadras, até faltar apenas duas. Resolvi cortar caminho por um beco, é eu sei o que dizem sobre becos... Mesmo assim, eu estava doida para chegar em casa. Foi quando aconteceu... Uma luz ofuscante brilhou em minha direção. Tapei o rosto com os braços, e quando olhei para dentro vi um azul lindo e umas manchas brancas, como se fosse um céu lindo. Quando olhei para baixo vi um navio enorme... Cheio de tripulantes e eu ia na direção do convés dele.
  Só me lembro de acordar em um quarto de navio bem aconchegante. Com uma cama triliche e uma cômoda em um canto. Um criado mudo cheio de remédios, uma porta de armário bem na minha frente. e ao meu lado uma janela. Me levantei e fui até o armário, era um armário e um banheiro. Tipo um closet.
- Bem legal não? -Um menino encostado na cama me perguntou.- Me chamo Matt, e essa é o quarto onde durmo.
  Eu queria dizer algo, mas estava encantada com a beleza dele. Seus cabelos castanhos claros e seus olhos verdes realsavam seu rosto bem cuidado. Sua camisa golaV e sua calça jeans manchada de claro que combinava com seu all star masculino branco. Olhei para mim e estava com o short jeans e a camisa de manga que usei no último dia de aula, meu all star estava um pouco sujo e minha mão estava enfaixada com uma luva 3/4 preta. Minha mochila estava em um canto perto da porta do lado da cama triliche, com as mesmas coisas penduradas e desenhadas. Olhei Matt e respondi:
- Hã,  Olá... Matt! Me chamo...
- Amy Bittwer! -Ele respondeu me cortando.
- Como você sabe? Que... Me chamo... Amy?
- Ah, isso todos no navio sabe desde o dia em que você caiu aqui! O diretor Joseff Carlise fez um chamado á você! Não sabemos bem ao certo o porquê, ninguém sabe apenas o diretor e os professores.
- Hã, ok. Mas... Que dia eu cai aqui?
- Sexta-feira.
- E que dia é hoje?
- Hã, segunda-feira. Vou me atrasar para a aula. Vim dar uma última olhada em você, para ver se já acordou, pelo visto... Sim!
- Hã, me perdoe por olhar seu armário... Eu não...
- Tá tudo bem! -Ele respondeu rindo.- Não foi nada! Estou indo. Mas antes... Carlise está lhe chamando na sala dele! É bom você por a capa. -Ele apontou para a capa e pegou a dele. Carregou no ombro porta a fora.- Te vejo mais tarde Amy!
  Olhei a capa, peguei e a pus. Era um pouco grande, mas eu não liguei. Sai e fui pelo corredor até chegar em uma sala, muito legal. Tinha uns controles de video game, e tinha também alguns instrumentos musicais em um canto. E bem ao lado do sofá... Um jogo completo de guitar hero, com todos os instrumentos. Continuei seguindo pela sala e passei pela porta. Desci as escadas e cheguei ao convés. Continuei andando e tinha um grupo de pessoas em volta de uma roda. Me aproximei devagar e umas meninas olharam para mim e começaram a correr em minha direção dizendo:
- Olha, ela cordou! Amy Bittwer está acordada!
  Pisquei e quando abri os olhos estava no meio de um grupo de pessoas, todas me perguntando se eu estava bem. minha capa não estava completamente fechada e minhas pernas estavam aparecendo. Cobri as pernas e pedi licença a todos. Quando consegui sair da multidão, antes de sair correndo perguntei á uma menina onde ficava a sala do diretor e ela começou a me seguir. Corri pelo convés olhando para trás até sair de vista e bater de frente com uma menina de cabelos cacheados ruivo. Ela me levantou e perguntou se eu estava bem.
- Claro, eu estou sim! Hã...
-Luiza! Luiza Bettencourt. Desculpa esbarrar assim em você... É que eu... Estava olhando essa livro aqui!
- Não. Está tudo bem... Eu que estava distraída correndo de um grupo de pessoas... Me chamo...
- Amy Bittwer... Todos já sabem!
- Ah... Esqueci. Matt falou...
- Isso... Matt... Aquele chato, nem me contou que você acordou! Estávamos encarregados de cuidar de você enquanto estivesse dormindo.
- Ah, certo! Bem, eu tenhoq eu ir a sala do diretor... pode me... Explicar onde fica?
- Hã, claro! Você terá de subir as escadas, e quando estiver quase chegando na área de combate... A área de cima. -Ela apontou para a última parte do navio.- Vire a direita e siga até o final do corredor. Terá uma porta enorme, toda cheia de desenhos mágicos, fica lá!
- Hã, obrigada Luiza! Te vejo mais tarde?
- Claro, na sala do banquete!
- Ah, então... Até lá!
- Até!
  Luiza se retirou e começou a correr. Continuei seguindo e encontrei uma porta que estava escrita: "Área reservado somente é funcionários. Favor não entrar!" Mas o grupo ainda estava atrás de mim, então entrei assim mesmo. Tinha um monte de coisas de limpar o chão do convés. E era uma sala um pouco espaçosa. Tinha uma gaiola de hamster, e uma com um passarinho dentro. Uma águia, bem grande. Quando a multidão sumiu, sai da sala e corri até as escadas. Tinha um homem encapuzado na porta que ficou me olhando. Passei por ele e corri até as escadas. Fiz o que Luiza disse, então cheguei á um corredor grande. Pois não dava para subir mais... Tinha uma grade na escada. Eu continuei andando até chegar á grande porta com desenhos mágicos. Os desenhos se mexiam. ao lado tinha uma campainha. Apertei e um barulho veio de dentro da sala. A porta se abriu e Carlise disse:
- Entre pequena Amy!
  Entrei e a porta se fechou. Olhei para a sala dele. Era maior do que qualquer quarto de alunos. Meu cabelo estava um pouco bagunçado, então passei a mão nele para que abaixasse um pouco. A sala dele era grande e tinha dois andares, apesar do segundo ser bem pequeno e rodava a sala de um jeito que dava para ver a área de cima toda. Rodei acompanhando a sala e quando virei de frente para a mesa do diretor ele estava sentado lá e eu nem tinha percebido. Parei de olhar e abaixei a cabeça.
- Me chamou Sr. Carlise?
- Sim pequena Amy! Tanto para a minha sala, quanto para o navio!
- Hã, desculpe... Mas eu, não sei onde estou... minha casa fica perto?
  O Sr. Carlise riu um pouco e olhou para a janela dizendo:
- Não pequena. Você está em um mundo contrário ao seu. No mundo em que voc~e está aconstumada... Não tem magia, nem monstros. Já nesse, isso é o que mais se tem!
- Monstros? Como assim? Hã, de verdade? Nós temos que lutar contra?
- Sim Amy! E quer saber porque eu te chamei nesse navio ou nessa sala?
- Claro, eu estou meio confusa! Não sei que fazer!
- Pois bem, irei lhe explicar! Começando por seus pais!
- Meus pais? Eu nunca os vi.
- Eu sei, você mora com sua tia Angela! Bom ela cuida de você porque seus pais morreram para salvar você!
- Me salvar? Como assim?
- Bom, tem um monstro... Bem eu não diria monstro, mas sim um inimigo mortal de seus pais que queria ter todos os seus poderes.
- Meus poderes?
- Sim, Amy, você não sabe porque achamos que manter você escondida até que crescesse para que pudesse combater esse mal que quer roubar de você seus poderes.
- Mas por que eu? Tem... Tanta gente nesse mundo... Mas tem que ser comigo?
- Sim! Amy, seus poderes são os mais fortes desse mundo! Ou de qualquer outro mundo! Você tem o poder de controlar os elementos naturais!
  Olhei para o chão meio confusa e pensei.
- Água, fogo, terra e ar! Por isso que eu tenho que manter distância desses elementos e por isso que eu sei tanto sobre isso?
- Sim Pequena Amy Bittwer.
- Então... Como eu posso controlar... Isso?
- Controlando sua mente! Se aprender a controlar o que pensa... Terá as respostas de todos os problemas! E poderá ser como sua mãe e seu pai!
- Quem... E-eram meus pais?
- Thelcy e Taylor Bittwer. Sua mãe tinha o poder de controlar as água e o ar, enquanto seu pai controlava o fogo e a terra. Sua mãe era uma mulher graciosa e calma, seu pai um homem sábio e forte! Deles dois, nasceu você, uma menina corajosa e forte!
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2° Capítulo.
                                As descobertas.


  Era de tarde, na hora do almoço, encontrei Matt e Luiza, como combinado. Me sentei ao lado deles e começamos a comer. Era um almoço com tudo o que podíamos imaginar. Desde frutos do mar até rosbife, de lazanhas até peixe empanado. Eu ainda curiosa para saber que lugar era aquele, imaginando como voltar para a minha casa a tempo de fazer um passeio com minha madrinha. Eu mal mexia na comida e então resolvi perguntar a alguém sobre meus pais, só para saber se eles já ouviram falar.
- Hã, Luiza... Conhece Thelcy e Taylor Bittwer?
  Luiza quase se engasgou quando pronunciei o nome deles. Ela começou a tocir então bebeu um pouco de água e esperamos um pouco ela poder falar algo.
- Thelcy e Taylor? O casal do século? Os heróis que morreram salvando sua filha e metade do mundo mágico? -Ela dizia com os olhos brilhando.- É, claro, quem não os conhece?
- Eu! -Respondi com um pouco de tristeza em meu olhar.- Eu não os conheço Luiza!
- Eu tenho que mostrar a você eles Amy. Eles são os maiores heróis desse mundo. E dizem que a criança que eles deixaram é a pessoa mais poderosa do mundo mágico. -Luiza dizia sem nem ao menos perceber minha tristeza.
- Ah, tem alguma foto deles? -Perguntei abalada.
- Vo lhe mostrar! -Luiza respondeu alegre.
  Depois do almoço fomo para a sala de estudos, também conhecida como "biblioteca" do colégio. Lá havia uns computadores e alguns livros. Me perguntei como que lá no meio do mar haveria internet, mas mesmo assim... Tinha! Aquele lugar era mesmo mágico. Luiza se sentou na frente do computador e pesquisou algo no google. Ela me amostrou uma foto de meus pais juntos, pela última vez, com uma criança no colo. Luiza disse que era a filha deles. Eu vi na criança algo familiar em mim, o olhar encantado e brilhante de coragem. Meus pais eram bem bonitos. Minha mãe tinha os cabelos caramelos como os meus e o olhar verde, seu rosto era lindo e sem nenhuma mancha ou espinha sequer. Meu pai era um homem forte e seus cabelos escuros e lisos como os da mamãe, seu olhar confiante e azul, da cor dos meus. A criança era uma menininha bem corajosa e olhar confiante, cabelos pequenos ainda e parecia ter apenas um ano de idade.
- Disseram que eles morreram quando a filha deles tinha apenas 1ano de idade! -Disse Luiza.- Tadinha da criança, enfrentar um mundo desses sem o incentivo dos pais é muito complicado!
  Abaixei a cabeça e entristeci mais. Pus a mão direita no braço esquerdo e comecei a lembrar da minha tia, que cuidou de mim a vida inteira.
- Você não faz ideia. -Eu disse e fui para o quarto triste.
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  Já era de noite quando Matt bateu na porta do quarto. Eu não respondei e continuei sentada no canto no chão do quarto. Matt entrou e sorriu. Olhei para ele e ele fez um gesto com a mão para eu segui-lo. Foi o que eu fiz. Antes de eu sair do quarto, Matt pegou minha bolsa e saiu corredor a fora. Fui atrás dele. Ele foi até o outro corredor, onde estava escrito: "MENINAS"  e parou em frente a uma porta no final do corredor e fez sinal para eu entrar. Entrei e olhei para ele.
- Bom, é aqui onde você dorme, com a Luiza! Ela dorme sosinha sabe? Então... Você dorme com ela. Ordens do diretor! -Matt deixou minha mochila no chão e me deu um abraço.- Desculpa Amy, não queríamos tocar seu lado familiar. Perdoe-nos por ter falado sobre os heróis e sobre a criança que vive sosinha, sem os pais. Mas queríamos saber o que aconteceu com seus pais.
  Soltei Matt e olhei bem fundo em seus olhos, peguei a mochila joguei na cama de cima e Luiza estava sentada na de baixo e então puxei a cadeira da mesa de estudos e sentei. matt sentou ao lado de Luiza e esperou a história.
- Sei que é difícil acreditar, mas meus pais... Só viveram comigo por um ano! -Comecei.
- Como so pais heróis que lhe contamos hoje, desculpa chegar a essa parte tão íntima de sua vida, mas seus pais eram mágicos também? -Luiza me interrompeu.
- Deixe ela terminar Luiza. -Matt pediu.
- Obrigado Matt! Então... -Continuei.- Meus pais eram sim mágicos, e muito poderosos como soube a pouco tempo. 
- Eu sabia! Quem eram seus Pais Amy? -Luiza perguntou curiosa.
- Luiza, Matt. Quero que guardem segredo! Mas acabei de descobrir que meus pais são Thelcy e Taylor Bittwer!
  Eles se calaram e me olharam com olhar aflito. Se entreolharam e o silêncio tomou o quarto.
- Então gente? -Perguntei aflita.- Guardarão segredo?
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  Já era a manhã do outro dia e eu estava com um pouco de saudades da tia Angela, mas preferi não tocar no assunto. Como Luiza e Matt já haviam prometido silêncio absoluto sobre o segredo dos meus pais, eu não tinha muito com o que me preocupar. Luiza me acordou as 7:30hrs da manhã, então eu estava meio cansada, mas levantei tomei um banho e dentro do armário haviam algumas roupas do meu tamalho e três capas. Luiza disse que as capas eram minhas. Para durar a semana toda. Então como as roupas não faziam muito o meu estilo, cortei uma calça e fiz de short, uma blusa de manga comprida de gola até o pescoço, parecia bonita, mas sem a gola. Cortei a gola e a minha roupa em menos de minutos ficou legal e do meu estilo. Luiza saiu do banheiro e eu estava vendo a minha mochila, as coisas que eu não havia tirado, não tinha cadernos nem nada parecido, eu só levei algumas roupas para a escola no último dia de aula e pouquíssimas coisas de estudar. 
- O café da manhã já vai começar, ponha a capa e vamos? -Luiza me chamou.
- Hã, claro! Vamos sim... -Respondi.
  Pus a capa e saímos do quarto. Fomos até a sala de jogos e Matt estava nos esperando lá., sentado jogando guitar hero com uns meninos. 
- As princesinhas demoraram hein! -Disse Matt eufórico e rindo.- Vamos tomar o café meninas?
- Claro, estou faminta. -Respondeu Luiza rapidamente.
  Os dois me olharam e começamos a andar para fora dali. Perto da sala do banquete Matt me parou. Luiza continuou andando sem perceber que paramos.
- Olha Amy, eu sei que você não conhece nada desse mundo, nem sabe como controlar seus poderes ainda... Mas saiba que pode contar comigo para tudo está bem? Eu estarei ao seu lado com toda a minha força, e na grande luta, se você for a escolhida... Eu lutarei sempre ao seu lado!
  Pensei no que ele disse, sobre eu ser a grande escolhida. Olhei friamente para Matt e ele percebeu que teria que me explicar a história mais tarde. mas agradeci e entramos na sala do banquete. Era uma sala enorme, como se fosse um refeitório comum. Havia muitas mesas e cadeiras em grupo de cinco pessoas e uma mesa enorme para pegar a comida. Mas o que havia de diferente era que tinha uma área como se fosse um palco, uma área maior em um canto onde todas as mesas ficavam de frente para essa área. Luiza disse que era a mesa dos mestres. Também conhecida como área central. Todos os professores e o diretor sentavam-se lá e eram servidos toda hora por criados fantasmas. Estranhei, mas continuei quieta e segui até a mesa grande onde pegaríamos a comida. Na mesa tinha várias opções de café da manhã. Desde frutas saudáveis até o café da manhã nada normal (o meu) pizza e hamburguer. Peguei um sanduíche natural e um suco de laranja. Não estava muito afim de comer graças á saudade que eu tinha da minha tia Angela. Mas mesmo assim. Matt me incentivou a comer um saduíche natural pela metade e um copo de suco de laranja por inteiro. Mas já hava terminado o horário do almoço e já era 8:25hrs. 
- Temos que correr, a aula começa ás 8:30hrs. -Luiza dizia e saia correndo na frente.
- Já escolheu suas aulas Amy? -Matt perguntou.
- Escolhi? Não! Devo?
- Claro, eu aconselharia poções e guerra. Sabe são as que eu faço. -Matt sorriu e parou de andar.
- O que foi? -Perguntei a Matt.
  Matt estava imóvel e apontou para o convés, tinha um monstro enorme e gosmento que tinha olhos vermelhos e sua pele não era bem uma pele, parecia uma capa preta com gosma jogada por cima. Enquanto todos tentavam segurar o monstro, Matt olhou para mim. Perguntei o que estava acontecendo, mas Matt só me empurrou e correu para o lado. Uma gosma passou no meio de nós e só parou quando atingiu uma menina. Ela ficou imóvel, mas o monstro continuou tentando me acertar. Comecei a correr e Matt estava me acompanhando.
- O que eu faço Matt?
- Corre ou luta Amy! Esse é um dos piores montros, a única pessoa que conseguiu detê-lo foi seu pai. Ninguém mais Amy!
  Olhei para o mosntro mas continuei correndo em volta do convés e o monstro me seguia. Parei e Matt começou a gritar.
- Amy, está louca? O monstro vai te matar! Corre.
  Continuei parada e Matt se parou. O monstro parou na minha frente e jogou a gosma em minha direção. Matt ia gritar mas quando olhou para mim viu que eu estava completamente rodeada de água. Eu não sabia como fiz aquilo, só sabia que estava ali. A gosma se dissolveu como ácido. E o monstro jogou outra. Desviei da segunda e lancei uma bola de fogo na direção dele. Quando eu notei já estava completamente envolvida na luta. A bola acertou ele bem no meio da barriga, deixando um buraco. Minha mente estava tendo uma rápida passagem da luta de meu pai com o monstro. Passava muito rápido, meu pai e um monstro parecido. Meu pai acertou na testa do monstro e o monstro tonteou, meu pai jogou outra no braço dele e por fim jogou uma pedra em cima. Mas ali não havia pedras. Então joguei uma bola de fogo na testa do mosntro, ele tonteou e outra no braço onde a gosma saia. Corri na beira do mar e jorrei água por cima do monstro. Muita água do mar. Por uns 40 segundos só havia um redemoinho de água no meio do convés. Passar esse tempo a água escorreu e rapidamente se espalhou pelo convés. Quando todos olharam o monstro não estava mais ali. Todos me olharam tentando entender o que eu tinha feito. Todos estavam admirados com o que eu fiz. Uma menina parou ao meu lado e disse:
- Amy? O diretor quer ver você na sala dele agora!
  Olhei para Matt e ele fez sinal para eu ir. Então eu fui até a sala do diretor seguindo a menina. Ela tocou a campainha e o diretor Carlise falou:
- Obrigado Gabriela. Pode voltar a seus afazeres. Amy, entre por favor!
  Entrei e a porta se fechou. O diretor Carlise estava sentado na sua cadeira mechendo com uma ave que eu nunca tinha visto. Uma fênix vermelha com branco, muito bonita. A fênix voou e ele pediu para que eu sentasse. A fênix parou em seu puleiro atrás da cadeira do diretor. Me sentei e abaixei a cabeça.
- Sr. Carlise... me desculpe. -Eu disse um pouco trêmula.
- Tudo bem Amy. Eu só quero lhe agradecer!
- Me agradecer? -Perguntei aflita.
- Sim, se não fosse por você... Esse monstro de certo modo machucaria muitas pessoas. Muito obrigado Amy!
- Hã, de... Nada! Diretor Carlise... Eu poderia lhe fazer uma pergunta?
- Claro pequena Amy. Faça.
- O que é... Hã, a grande luta?
  O diretor Carlise arregalou os olhos para mim e virou rapidamente para a fênix. Ele disfarçou por um tempo e então virou de volta para mim respondendo.
- Pequena Amy, não pense que foi só por isso que eu lhe chamei... É que eu tenho certeza de que você fará a diferença nesse mundo. Por causa de seus  poderes. E você é a escolhida para essa grande luta. Temos que treiná-la muito para essa guerra. Me perdoe pequena Amy! Mas seu futuro está traçado.
- Mas como eu posso fazer isso? E a minha tia Angela? Se eu não voltar viva... Ela pode sentir minha falta...
- Pequena Amy, seus pais deixaram uma carta para ela falando que você precisaria disso um dia. Ainda faltam dois anos para essa guerra... Então pequena Amy! Você terá de fazer isso... Pelo bem de todos os seus amigos desse mundo!
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